Zelaya também lastima o que considera mudança de posição dos EUA, que já começam a admitir a possibilidade de reconhecer o governo que sair das urnas, ainda que o Malucão não seja reinstalado simbolicamente no poder.
O chato para Zelaya é que tudo segue conforme ele exigiu. A pendenga final da negociação era quem decidiria o seu retorno: a Corte Suprema, como queria Roberto Micheletti, ou o Congresso, como ele queria. Ficou decidido que seria o Congresso. Só que o acordo não previa data para a decisão e, como estava redigido lá, não tornava obrigatória a sua volta.
Estabelecia prazo, sim, para a formação do governo de unidade nacional — para o qual Zelaya não quis indicar representante. Sendo assim, está implicito que quem desrespeitou o acordo foi ele. Pelo visto, o homem vai ficar na embaixada brasileira como "hóspede" por um bom tempo. Agora, sim, a coisa está mais perto de sua real natureza: uma piada.
Pegue aí Celso Amorim, que o Bigodão é seu!
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