De Caio Blinder a Mino Carta, creio que todos os analistas políticos concordam que a visita do presidente Lula ao Irã tem um caráter eminentemente conciliador. Washington tem olvidado todos os seus esforços numa espécie de guerra diplomática contra o regime dos aiatolás e uma boa parte do mundo ocidental acena com a possibilidade de impor sanções mais severas ao regime de Teerã.
Lula é um homem inteligente, não nego, mas por alguma razão misteriosa, prefere aprender como os índios (de ouvido), a passar algumas horas na Biblioteca do Palácio da Alvorada. É graças a esse péssimo hábito, de dar ouvidos ao que dizem os nambiquaras instalados no Itamaraty, que a nossa política externa se converteu nesse amontoado de besteiras marcadas pelo antiamericanismo mais rastaquera.
Haja vista o episódio mais recente protagonizado pelo nosso presidente, na Rússia. Em uma coletiva de imprensa, marcada pelas perguntas relacionadas ao Irã, Lula resolveu discursar acerca das relações do Ocidente com o Oriente Médio e desandou a falar sobre a invasão da Rússia [sic] ao Afeganistão.
No país de Dostoievski, autor do célebre “Os Idiotas”, Lula desempenhou o papel de um rotundo idiota. Mas por que, Thiago? Ora, não foi a Rússia que invadiu o Irã, mas sim a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Pode parecer bobagem, mas há uma diferença e tanto entre as duas coisas. Esse pequeno tropeço histórico fez com que o presidente russo, Dmitri Medvedev, encerrasse a entrevista aos atropelos.
Fico imaginando o que um homem como Lula, que sequer atinou para o fato de que o Afeganistão não fica no Oriente Médio, pretende fazer para selar a paz na região? Não estou querendo menosprezar a importância do nosso presidente no cenário internacional, mas é preciso salientar que outros, tão ou mais populares do que ele, já se dispuseram a mediar o conflito e avançaram pouco ou quase nada.
O Oriente Médio não está à espera de um Godot salvador capaz de solucionar os seus problemas e, ainda que estivesse, Lula não seria o escolhido para desempenhar esse papel. Os iranianos, que não são bobos, estão se aproveitando da política externa translocada do nosso país para ganhar tempo e, num futuro próximo, se converter numa nova Coréia do Norte. Verdade seja dita, não falta muito para isso, pois o país dos aiatolás é tão severo no trato com os dissidentes políticos quando a de Kin Jon Il.
Lula é um homem inteligente, não nego, mas por alguma razão misteriosa, prefere aprender como os índios (de ouvido), a passar algumas horas na Biblioteca do Palácio da Alvorada. É graças a esse péssimo hábito, de dar ouvidos ao que dizem os nambiquaras instalados no Itamaraty, que a nossa política externa se converteu nesse amontoado de besteiras marcadas pelo antiamericanismo mais rastaquera.
Haja vista o episódio mais recente protagonizado pelo nosso presidente, na Rússia. Em uma coletiva de imprensa, marcada pelas perguntas relacionadas ao Irã, Lula resolveu discursar acerca das relações do Ocidente com o Oriente Médio e desandou a falar sobre a invasão da Rússia [sic] ao Afeganistão.
No país de Dostoievski, autor do célebre “Os Idiotas”, Lula desempenhou o papel de um rotundo idiota. Mas por que, Thiago? Ora, não foi a Rússia que invadiu o Irã, mas sim a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Pode parecer bobagem, mas há uma diferença e tanto entre as duas coisas. Esse pequeno tropeço histórico fez com que o presidente russo, Dmitri Medvedev, encerrasse a entrevista aos atropelos.
Fico imaginando o que um homem como Lula, que sequer atinou para o fato de que o Afeganistão não fica no Oriente Médio, pretende fazer para selar a paz na região? Não estou querendo menosprezar a importância do nosso presidente no cenário internacional, mas é preciso salientar que outros, tão ou mais populares do que ele, já se dispuseram a mediar o conflito e avançaram pouco ou quase nada.
O Oriente Médio não está à espera de um Godot salvador capaz de solucionar os seus problemas e, ainda que estivesse, Lula não seria o escolhido para desempenhar esse papel. Os iranianos, que não são bobos, estão se aproveitando da política externa translocada do nosso país para ganhar tempo e, num futuro próximo, se converter numa nova Coréia do Norte. Verdade seja dita, não falta muito para isso, pois o país dos aiatolás é tão severo no trato com os dissidentes políticos quando a de Kin Jon Il.
Um comentário:
Impressionante até onde vai a vontade de aparecer de certos estadistas. Sem medir riscos por essa aproximação Lula quer não só ser grande no Brasil, Mas tal qual o personagem Cérebro que é acompanhado pelo Pink, quer dominar o mundo!
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