Há alguns anos o geofísic
o Devid Demming, escreveu um artigo intitulado "
O aquecimento global é uma fraude", para O Instituto Ludwig Von Mises. Eu gostaria de reproduzir o texto neste blog para deleite dos meus leitores:
À medida que os anos vão passando e os dados vão se acumulando, torna-se cada vez mais evidente que o aquecimento global é uma fraude. A mudança climática é algo natural e permanente, mas a Terra não se aqueceu significantemente ao longo dos últimos trinta anos. Tampouco houve algum efeito único e negativo, de qualquer tipo, que possa ser inequivocamente atribuído ao aquecimento global.
No presente momento, dados de satélite mostram que a temperatura média global é a mesma do ano de 1979. A extensão do gelo marítimo no mundo também segue inalterada desde 1979. Desde o final da última Era do Gelo, o nível do oceano já subiu mais de cem metros. Mas nos últimos três anos, não houve qualquer aumento no nível do mar. Se as calotas polares estão derretendo, por que o nível dos oceanos não está subindo? Ademais, o aquecimento global supostamente deve aumentar a severidade e a freqüência das tempestades tropicais. Mas a ocorrência de furacões e tufões está em níveis historicamente baixos.
Nos EUA, por exemplo, a cada ano morrem mais de quarenta mil pessoas em acidentes de trânsito. Mas nem uma única pessoa já morreu em decorrência do aquecimento global. O número de espécies já extintas por causa do aquecimento global é exatamente zero. Tanto as calotas glaciais da Antártica quanto as da Groelândia permanecem estáveis. A população de ursos polares está aumentando. Não houve nenhum aumento na ocorrência de doenças infecciosas que possa ser atribuído à mudança climática. Não estamos vivenciando mais enchentes, secas ou incêndios florestais.
O fato é que durante os últimos 11 anos, a Terra, ao contrário do que dizem, tem esfriado, e não esquentado - apesar do aumento das emissões de dióxido de carbono. E embora a Terra esteja mais quente do que há cem anos, estamos falando de aproximadamente 0,7 graus Celsius. As temperaturas ainda estão abaixo daquelas observadas durante o quente período medieval, e ainda muito menores do que aqueles ocorridas durantes vários outros períodos de temperaturas altas, como por exemplo durante a Idade do Bronze (antes da época do ferro, época da história do homem primata) - períodos durante os quais não havia emissões de carbono significativas (essencialmente não havia outras emissões que não o dióxido de carbono que naturalmente exalamos).
Em resumo, não há qualquer tipo de evidência de que estamos entrando em uma era de significativa alteração climática, e que essa alteração irá causar a deterioração do meio ambiente ou dos padrões de vida humano.
Mas por que as pessoas pensam que o planeta está se aquecendo? Uma razão é que os dados de temperatura das estações meteorológicas parecem estar irremediavelmente contaminados por efeitos urbanos geradores de calor. Uma inspeção das 1221 estações nos EUA, feita pelo meteorologista Anthony Watts e seus colegas, está hoje mais de 80% completa. A magnitude do suposto aquecimento global durante os últimos 150 anos é de aproximadamente 0,7 °C. Porém, o problema é que somente 9% das estações meteorológicas nos EUA podem apresentar erros de temperatura menores do que 1 °C. Mais de dois terços dos sensores de temperatura utilizados para se estimar o aquecimento global estão localizados próximos a fontes artificiais de calor, como respiradouros de ar condicionado, concreto de asfalto e edifícios. Essas fontes provavelmente introduzem erros artificiais maiores do que 2 °C nos históricos de temperatura.
Outra causa dessa histeria aquecimentista é a infiltração da ciência por fanáticos ideológicos que colocam a política acima da verdade. No início de junho de 2009, a administração Obama soltou um relatório que concluía que o aquecimento global teria uma série de efeitos deletérios sobre os EUA. Em 1995, um dos principais autores desse relatório disse a mim que teríamos de alterar o registro do histórico de temperaturas - mais precisamente, teríamos de "deletar" o Quente Período Medieval.
Esse relatório faz referências - seis vezes - ao trabalho de um cientista climático chamado Stephen H. Schneider. Em 1989, Schneider disse à revista Discovery que "temos de criar e apresentar cenários, fazer declarações simplificadas e dramáticas, e não fazer menções a qualquer dúvida que possamos ter". Schneider concluiu que "cada um de nós tem de se decidir entre ser efetivo e ser honesto". Essa posição de Schneider não é atípica. Em 2007, Mike Hulme, o diretor fundador do Tyndall Center for Climate Change Research, na Grã-Bretanha, disse ao jornal The Guardian que "cientistas e políticos devem trocar a verdade pela influência".
Ao mesmo tempo em que emitia um relatório que prostituía a ciência pela política, a administração Obama suprimia um relatório interno da EPA (Agência de Proteção Ambiental) que concluía haver "inconsistências fragorosas" entre os dados científicos e a hipótese de que as emissões de dióxido de carbono estavam alterando o clima.
Se tivéssemos alguma apreciação pela história, não seríamos enganados tão facilmente assim. Tudo isso já aconteceu antes, embora em escala menor e numa época em que as pessoas tinham mais senso comum. Em 19 de maio de 1912, o Washington Post propôs as seguintes perguntas: "O clima do mundo está mudando? Está ficando mais quente nas regiões polares?" Em 2 de novembro de 1922, a Associated Press relatou que "o Oceano Ártico está se aquecendo, os icebergs estão se tornando mais escassos e, em alguns lugares, as focas estão achando as águas muito quentes". Em 25 de fevereiro de 1923, o New York Times concluiu que "o Ártico aparentemente está se aquecendo". Em 21 de dezembro de 1930, o Times notou que "as geleiras dos Alpes estão em completa retração". Alguns meses mais tarde o Times concluiu que havia "uma mudança radical nas condições climáticas e uma tepidez até então inédita" na Groenlândia. A única coisa que mudou no Times desde 1930 é que, atualmente, ninguém que trabalha ali é literato o suficiente para utilizar a palavra "tepidez".
Após o clima morno dos anos 1930 ter dado lugar a uma tendência de resfriamento que começou já nos anos 1940, a mídia começou a especular sobre a iminente chegada de uma nova Era do Gelo. Já na década de 1970, o bicho-papão do resfriamento global estava a toda. Este artigo da Revista Time é um bom exemplo. Para não ficar pra trás, a Newsweek também entrou no clima (com o perdão do trocadilho). O artigo alertava: "Os climatologistas estão pessimistas quanto à capacidade de os líderes políticos tomarem decisões efetivas que possam compensar a mudança climática, ou mesmo aliviar seus efeitos". Quer mais exemplos? Clique aqui.
Tanto naquela época quanto atualmente, tudo se baseava em ciência espúria. Para ambos os casos, a solução era a mesma: controle estatal da economia. O objetivo nunca se altera: gerenciamento governamental de toda a economia.
Já demos a volta completa e voltamos hoje ao ponto de partida, envoltos em um desanimador ciclo de reencarnada ignorância. H. L. Mencken entendeu esse processo quando explicou que "todo o objetivo da política é manter o populacho alarmado por uma infindável série de espantalhos, a maioria deles imaginária."
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Pois é... Há anos eu venho dizendo que a histeria tomou conta do debate sobre o aquecimento global. Os movimentos ambientalistas modernos se transformaram em verdadeiros veículos de alarmismo infundado. Estas entidades e associações se esqueceram que "o método do conhecimento científico é o método crítico: o método da busca por erros e da eliminação destes mesmos erros como parte da busca pela verdade". O nobre Karl Popper, deve estar rolando no túmulo! Por sorte, o digníssimo professor Demmings está aqui para nos mostrar que o conhecimento objetivo evolui através da crítica, da tentativa de se refutar teorias previamente aceitas como o aquecimento global, por exemplo.
Vocês podem imaginar o alarido que houve em torno do trabalho do professor Demmings, mas o que poucos sabem é que ele não está sozinho nessa. Homens como o Dr. Ian Clark, professor da Universidade de Ottawa; Dr. Daniel Schrag, de Harvard; Claude Allegre, um dos mais condecorados geofísicos franceses; Dr. Richard Lindzen, professor de ciências atmosféricas do MIT; Dr. Patrick Michaels da Universidade de Virginia: Dr. Fred Singer; Professor Bob Carter, geologista da James Cook University, Austrália; 85 cientistas e especialistas em climatologia, que assinaram a declaração de Leipzeg, a qual denominou os drásticos controles climáticos de "advertências doentes, sem o devido suporte científico"; 17.000 cientistas e líderes envolvidos em estudos climáticos, que assinaram a petição do Oregon Institute de ciências e medicina, cujo texto afirma a falta de evidência científica comprovando que os gases estufa causam o aquecimento global; e outros 4.000 cientistas e outros líderes ao redor do mundo, incluindo 70 ganhadores do Prêmio Nobel, que assinaram a Petição de Heidelberg, na qual se referem às teorias do aquecimento global relacionadas aos gases estufa como "teorias científicas altamente duvidosas".
Ora, mas se tanta gente concorda que não a Terra não está aquecendo coisíssima nenhuma, por que o alarde? Essa é uma pergunta interessantíssima, afinal de contas, no início da década de 70 o temor desse pessoal alarmista era o, pasmem, resfriamento global! A crença de que estávamos próximos de uma nova Era Glacial era tão grande que em janeiro de 1977, a capa da revista Time trazia o seguinte título "The Big Freeze".
O fato é que o aquecimento global não passa de mais uma mentira criada para denegrir o capitalismo, afinal, os defensores desta pantomima afirmar que os maiores responsáveis pelo aumento da temperatura média do planeta são a industrialização e o aumento nas emissões de monóxido de carbono proveniente dos automóveis. Eu sei... Os socialistas são assim mesmo! Estão sempre a procura de um vilão para manter as massas em pânico. Felizmente, esse papo de que a Terra está aquecendo e etc, não colou e os países que lideram a produção industrial mundial continuaram a priorizar o crescimento econômico em detrimento dessa ladainha ambientalista.
Mas os críticos do sistema capitalista são versateis e, ao perceberem que o Aquecimento Global foi um grande fiasco, decidiram fazer um revivel do Resfriamento Global. É isso mesmo! Aquela turma de ambientalistas crentes sem nenhum compromisso com o desenvolvimento global agora não fala mais em "aquecimento global", mas em "mudança climática". Vejam o texto que foi públicado no site Inovação Tecnológica no dia 10 de setembro deste ano...
Ah, sim, uma observação antes. O fato de eu ter visto furos lógicos no discurso apocalíptico não significa, obviamente, que eu me oponha a medidas contra a poluição do planeta etc e tal. Já demonstrei que o aparelho mental dos radicais do aquecimento — ou das "mudanças climáticas" — é muito parecido com o das esquerdas (em alguns casos, o "vermelhismo" virou "verdismo"): eles estão convictos de que só é possível amar o planeta pensando o que eles pensam; quem contesta é, então, favorável à poluição. A exemplo dos esquerdistas, eles também pretendem ter o monopólio do bem, do belo e do justo. Ah, qual é? Depois querem que eu os leve a sério!?
Não levo mesmo! Os sensatos já estão desembarcando dessa estrovenga. Ora, é claro que se deve procurar poluir o menos possível, preservando o máximo possível, sendo o mais responsável possível… Quem pode ser contra isso? A questão é como se fará o necessário. Aí surge aquele mentecapto dizendo: "Vá se informar melhor…" Vá você!
Vamos ao texto:
Por Agostinho Rosa, do IPCC
"Eu não pertenço ao time dos céticos". Em princípio, não haveria motivos pelos quais Mojib Latif começasse assim sua apresentação durante a Conferência Mundial do Clima, realizada pela ONU em Genebra, na Suíça.
Afinal de contas, ele não estava fazendo uma apresentação para mais de 1.500 dos principais cientistas do clima do mundo todo por acaso - ele próprio é um dos autores diretos dos estudos feitos pelo IPCC, o órgão da ONU que vem alertando há anos sobre o aquecimento global e a participação do homem nesse aquecimento.
Ser considerado um cético, nesse caso, significa não concordar com as conclusões dos estudos feitos pelo IPCC, seja uma discordância total ou mesmo parcial. E, ao longo dos anos, à medida que mais e mais cientistas "aderiam" às conclusões dos estudos patrocinados pela ONU, contrariar essas conclusões passou a ser encarado como uma postura política, na qual os argumentos científicos foram deixando rapidamente de serem importantes.
Latif, aparentemente temendo ser relegado ao "ostracismo científico" reservado a quem tem ousado desafiar a postura oficial, achou melhor se antecipar a qualquer acusação.
Duas décadas de resfriamento global
E não é para menos. As conclusões que ele iria apresentar a seguir, baseadas nos seus estudos mais recentes, aparentemente contrariam tudo o que o IPCC tem divulgado.
Segundo Latif, "nos próximos 10 ou 20 anos", uma tendência de resfriamento natural da Terra irá se sobrepor ao aquecimento causado pelos humanos. Se ele estiver correto, o mundo está no limiar de um período de uma ou duas décadas de resfriamento global. Somente depois, diz o cientista, é que o aquecimento global se fará novamente observável.
Mudanças climáticas naturais
O resfriamento seria causado por alterações cíclicas naturais nas correntes oceânicas e nas temperaturas do Atlântico Norte, um fenômeno conhecido como Oscilação do Atlântico Norte (NAO - North Atlantic Oscillation).
Opondo-se ao que hoje pode ser considerado a ortodoxia das mudanças climáticas e do aquecimento global, o pesquisador do IPCC afirmou que os ciclos oceânicos foram provavelmente os grandes responsáveis pela maior parte do aquecimento registrado nas últimas três décadas. E, agora, o NAO está se movendo rumo a uma fase mais fria.
Os dados sobre os ciclos naturais oceânicos são suficientes para explicar todas as recentes variações nas monções na Índia, nos furacões do Atlântico, o degelo no Ártico e vários outros eventos.
Degelo natural
E Latif não está sozinho em suas conclusões contestadoras. Vicky Pope, do Serviço Meteorológico do Reino Unido, lançou uma torrente de água gelada na estrela mais recente dos defensores do aquecimento global antropogênico: a redução da camada de gelo do Ártico.
Segundo ele, a perda dramática de gelo na cobertura do Ártico é parcialmente um produto de ciclos naturais, e não do aquecimento global. Relatórios preliminares sugerem que o degelo neste ano já é muito menor do que foi em 2007 e 2008.
Fim do aquecimento global?
"“As pessoas vão dizer que isso significa o fim do aquecimento global. Mas nós temos que faz esses questionamentos nós mesmos, antes que outras pessoas os façam", defendeu-se novamente Latif.
O reconhecimento da importância dos fatores naturais sobre tantos eventos antes atribuídos ao aquecimento global causado pelo homem equivale a assumir que os modelos climáticos não são tão bons quanto se desejaria para predizer eventos de curto prazo.
"Em muitos sentidos, nós sabemos mais sobre o que irá acontecer em 2050 do que no próximo ano", admite Pope.
A afirmação tem mais sentido do que possa parecer à primeira vista. Os modelos climáticos, a grosso modo, são projeções estatísticas a partir de eventos passados. Isso os torna adequados para prever tendências, embora haja muito menos certeza sobre um ponto específico na curva de projeção - vale dizer, sobre a previsão para um ano específico.
É mole?